Na noite dos tempos surge uma estrela que brilha deformada, ora ofuscada por nuvens de sobriedade, ora confundida por luzes de novidade. Mas com brilho timido e torto pulsa como pulsa uma cicatriz risonha e dolorida que fora incomodada por delicadas punçadas. Seu fenomeno circunda-se de indefinições e na imensidão do universo perde-se o céu que aconchega e sustenta o brilho da estrela. No céu sugerido, a lógica da inconveniencia denuncia a indecencia da instalação. O céu adequado desmorona-se na métrica descontínua. E a falsidade da incerteza é o espinho da esperança ou da desesperança, dependendo exclusivamente de quantos anos luz a dor precisa pra diluir-se no calor da estrela. Nasce o sol, dissolve-se a noite. A dor atrofia e o fôlego recupera a anestesia. Num piscar de olhos o sono se decompõe em singelas cornetas a berrar a assimetria perfeita dos tempos, a noite está chegando e o nome desse sentimento continua perdido no vácuo…
Assine nosso Feed:
-
Recentes
Tags
- acreditar
- Alívio
- amor
- amores
- bebida
- beleza
- bolhas
- cenas
- como lidar
- confissões
- contos
- crenças
- declaração
- desabafo
- desapego
- despedida
- envolvimento
- espera
- esquecer ex
- estereótipos
- eu-lírico
- ex
- gps
- hank
- homens
- humor
- instintos
- júlia
- mar
- marcas
- música
- olhares
- paixão
- paixão doentia
- pedra
- pior
- praia
- profundidade
- quem sou eu
- reflexão
- relacionamentos
- relacionameto aberto
- ressaca
- Romance
- Saudade
- Saudades inconvenientes
- sexo casual
- simplicidade
- sinceridade
- suicídio
- superação
- sábio
- tensão
- tragédia
- traições
- viver intensamente
Categorias
Jukaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
sem palavras, nem sei o que dizer a não ser PARABÉNS pelo texto e pela música escolhida, claro.Ambas se encaixam e de certa forma se completam….